Muitos credores de precatórios desconhecem que os valores devidos pelo governo são corrigidos apenas por juros simples, diferentemente do que ocorre na economia real, onde predominam os juros compostos. Essa diferença pode resultar em perdas financeiras significativas ao longo do tempo.
Na prática, os juros compostos permitem que o valor investido cresça mais rapidamente ao longo do tempo, enquanto os juros simples proporcionam um crescimento mais modesto.
Para ilustrar a diferença, consideremos um crédito de R$ 1.000.000,00 em 2000, sujeito a uma taxa de juros anual de 6%:
Diferença: O credor que recebe juros simples teria cerca de R$ 2.440.000,00 em 2024, enquanto, sob juros compostos, o montante seria aproximadamente R$ 4.291.900,00. Isso representa uma diferença de R$ 1.851.900,00, evidenciando a desvantagem dos juros simples.
Para entender o impacto real dessa diferença, vejamos alguns exemplos de aquisições possíveis com esses montantes:
Essa comparação evidencia que a diferença de R$ 1.851.900,00 pode ser determinante na realização de projetos de vida mais ambiciosos, como a aquisição de uma residência significativamente mais espaçosa ou um veículo de luxo.
A aplicação de juros simples nos precatórios significa que, ao longo de períodos prolongados, o valor devido não cresce de forma tão significativa quanto poderia sob um regime de juros compostos. Isso resulta em menor compensação financeira pelo tempo de espera, especialmente em contextos de inflação e desvalorização monetária.
É fundamental que os credores de precatórios estejam cientes dessa diferença e considerem estratégias para mitigar possíveis perdas financeiras. Uma opção é a venda do precatório, permitindo acesso imediato aos recursos e a possibilidade de investir em instrumentos financeiros que utilizam juros compostos, potencializando o crescimento do capital.
Entre em contato com a Consorti para explorar alternativas que assegurem o melhor valor para o seu precatório e protejam seu patrimônio.